terça-feira, 24 de maio de 2011

Voar nas asas de um anjo azul

Sou uma ave que sobe nos céus,e que se julga uma gaivota,uma gaivota azul que assim ficou de tanto se misturar com o infinito,esse azulado que me contagia e me leva arrastada pelo vento,quando subo vejo tudo girar em meu redor,tudo me segreda ao ouvido o quanto é inebriante a paisagem,e eu só subo,subo,subo,voo e sem voar como poderia absorver a paisagem que me circunda?
As outras aves perguntam-me se não serei algo,enfim...voadora demais?
Serei sim...quero voar até ao amanhecer e amanhecer de hora em hora até que chegue a luz do dia e,ao olhar-me ao espelho continuar a voar como qualquer gaivota errante...de sonho em sonho até que o sol venha recordar-me que amanheceu e de gaivota errante errando vou voar por aí...seguirei no caminho sem fim.
«25-05-2011»(EU).
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