segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sem...

Sinto-me como se fosse uma enorme casa vazia em que apenas o que a enche são destroços de uma batalha travada impiedosamente que estará supostamente vencida...
Tudo o que havia aí dentro foi esmagado,torcido,arrancado e sufocado até ao último suspiro,agora nada mais resta que uma bela lembrança do bater acelerado do coração,do calor que ora sobe ora desce ruborizando as faces,da ansiedade do toque mesmo apenas e só um toque de mãos,um olhar demoradamente tímido ou até do beijo que nunca existiu,do sonho de desejar o que não podia ser desejado,o sentimento de posse que se foi antes de ser,uma casa testemunha de sonhos sonhados ao vento,sonhos que de tanto serem sonhados chegaram a parecer reais,sonhos que não passaram de o ser...
__Sonhos!!!
(EU)
07-11-2011
18.30h

Sem comentários:

Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...