quarta-feira, 18 de dezembro de 2013


...escrevi um poema ao poema...
escrevi uma estrofe sem pena...
deliciei-me com palavras em verso...
...nasci em cada olhar perverso...
...fui balada de encantar...
...fui um soneto de apaixonar...
...serei eterna enquanto durar...
...serei paixão enquanto amar...
...mas...
...sou muito mais que isso...
sou trovoada a rebentar...
sou tormenta no mar com vagas de espantar...
sou vulcão em erupção,a arder sobre o mar...
sou sim...e serei o que quiseres...
serei fada...bruxa má...
serei de tal forma invisível...
como nem sabias que há...
serei...
queres?
Adelina Charneca*

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