domingo, 12 de outubro de 2014

...trago em mim uma tão grande curiosidade ,
que a sinto morder-me a alma,
e de alma mordida ,
salgada,
de sabor amargo a ervas campestres ,
pisando um coração que sangra ,
sigo...
sigo amando em nós,
de vermelho sangue ,
a rosa sem espinhos,
que afaga a minha vida desfeita de ti ,
nas minhas noites...
de amarfanhar o colchão a sós!
Adelina Charneca

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Poeminha

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