sábado, 21 de fevereiro de 2015


Como o vento partirei para longe,
hei-de viver naquela montanha que mora dentro de ti
dormirei em rochas graníticas beijadas pelo luar
as águias serão minhas confidentes no desgosto,
velarei o teu caminho de manhã até ao sol posto,
estarei em ti,
acariciando cada gemido de dor,
serás feliz, 
e eu, testemunha do teu amor,
cantarei doces melodias com as flores do campo
e agradeço todos os dias ver-te assim
na distância,mas tão dentro de mim,
não hei-de deixar de ser
ainda que o possa parecer
estarei invisível ao teu lado
não prometo,
mas assim farei!
Adelina Charneca

Sem comentários:

Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...