terça-feira, 17 de novembro de 2015

Já estava cansada de tanto esperar decidi partir em viagem quem sabe, p'ra nunca mais voltar Esperei pelo vento larguei as amarras abri toda a vela esperei p'la aragem. Era favorável, todo o teu entorno. Prometias mundos e paraísos sem retorno, Não sufoquei o amor deixei-o planar abri-lhe as comportas e desatei a amar. sonhava algo belo saiu-me ao contrário tu foste o inferno e um salafrário, Voltei á praia deserta onde um dia tinha partido encontrei a alma certa que me sarou o peito dorido. Vivendo na salvação entrego-me dia a dia um amor de mão na mão e vai voltando a alegria. Deixei o barco à deriva afundou,não teve opção é o que acontece aos barcos que velejam sem capitão. Adelina Charneca

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Amar é de loucos perder a razão aos poucos sentir um tremor nos pés e de repente já nem sabes quem és tirar jackpot na roleta da vida apostar no cavalo certo sem medo e sem medida amar é de loucos é de perder a razão aos poucos. Adelina Charneca
Nasceste como uma Primavera anunciada, chegas com um sol de Março ou Abril, conto as horas ao minuto, e deixo que no meu coração mores, bem lá no fundo. Adelina Charneca
Ao virar a esquina da saudade, aquela que mata, dói, escurece e tortura a alma não sabia o que dizer , escrevi piedade , e fiz assim o meu querer ser mais verdade pedi ao ruído da chuva que cai lá fora que me faça sonhar com um abraço que embale o meu sono e guie meus passos, levando e trazendo um doce olhar que me beije e me aqueça neste frio que solte até ti a corrente do meu rio que leve para longe este ser triste e me dê tudo , que no mundo já é meu, e que a me oferecer ainda resiste. Adelina Charneca
És suspiro ao sabor de um beijo, calor na alma, acendendo desejo aconchego de um braço forte olhos nos olhos pensando, obrigada vida por me dares tanta sorte e deixando-me conduzir pelo sopro do vento, o bater da chuva, o silêncio das horas na noite morta, é um rio gelado no meu leito parado! Adelina Charneca

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

É o teu elogio que eu queria apenas o teu bom dia aquietaria o meu ser mas tu silencias tu guardas todas as tuas emoções dentro desse teu grande coração dentro dessa pessoa enorme que existe dentro de ti apenas tu me farias sorrir ou dar aquela gargalhada que me falta apenas tu existes em mim só tu ,que tanto me faltas hoje e sempre não sabendo onde é o hoje não sabendo onde é o sempre espero porque quero que a vida te traga e... que eu te reconheça nela. Adelina Charneca
Se um dia o vento me dissesse que uma ave de metal as nuvens rasgaria com parte do meu coração dentro, eu diria ao vento que não se tornasse para mim num tormento, se um dia , o meu ventre se rasgou de dor para trazer à luz do mundo um dos meus grandes amores, ele me dissesse que na verdade um dia estalaria de tão grande e imensa saudade, nesse dia, eu gritaria ao mundo que o meu ventre padecia de uma grave insanidade, e se de insanidade padeço, se o vento me roubar o amor que é tão meu, e as nuvens se deixam trespassar por aquela ave de metal que leva dentro o meu amor por quem um dia o meu ventre se rasgou de dor, se me doi, me consome, me asfixia e tenho que fazer segredo, se me mata cada dia e me leva a alegria, sem medo, porquê as nuvens cobrem o sol, porque as aves de metal voam mais alto que as outras, porque a dor segue devastando o meu ventre já sem amor... 《Continua nos próximos capítulos,no dossier da saudade》 Adelina Charneca

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Tu. Não me digas que não escutas no vento o tamanho do meu lamento não me digas também,que não olhas as estrelas e o que te dizem elas de todas aquelas coisas belas... não creio que tu não crês... não quero crer que tudo voou para as montanhas longínquas... não quero crer que nada valeu ... e que perdi tudo o que era meu... nem quero pensar ... nem quero saber. Nada,nada é maior que o valor de um silêncio uma mordaça que te fecha a boca uma mão que te asfixia te estrangula a vontade nada vale mais que tudo o que já foi algum dia! Adelina Charneca

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Hoje foi o dia foi sim o tal em que resolvi dizer a quem me apeteceu que tenho saudade o dia dentro do dia em que voltei a sorrir com vontade este foi o dia em que eu disse à depressão chega-te para lá não vou mais ficar deprimida por tua culpa a partir de hoje não me apanhas nunca mais chorando pelos cantos a pedi a todos os santos que me acudam que de mim não fujam e....................... hoje foi o dia que acertei as contas com a vida aquela que tem andado escondida e...... amanhã quero viver mais feliz do que hoje mais terna do que ontem muito mais doce que amanhã quero viver e.... ponto final. Adelina Charneca
(A UNIÃO FAZ A FORÇA) Amanhã: Amanhã coloco as mãos nas ancas calço as minhas botas de chuva mas,com tacão alto pinto os lábios da minha cor preferida(bem forte) prendo uma flor no cabelo encho o coração de esperança ilumino o olhar desenho nos lábios um sorriso de confiança coloco aquelas minhas asas de anjo, guardo a vassoura na garagem e entregarei os sonhos que a minha alma sonha nas mãos da alegria no voo de uma ave no sorriso sincero de uma criança no leve cair da chuva incessante e deposito no coração de alguém algum sentimento de uma nova vida alguma sincera vontade de mudar e a crença de que o ser humano ainda não está perdido duas pessoas que por casualidade se encontram e que viram a sua vida completamente ao contrário para melhor uma , para a outra segue igual mas... mas a vida reserva-nos surpresas e nem sempre elas são más o meu ano começou da pior forma tem decorrido de uma forma sofrida contudo... quase no seu final juntam-se umas mãos à luta e a luta e a esperança é renascida vale tanto a pena viver nesta vida! Adelina Charneca
Lisboa. É nos cheiros e cores do Outono Lisboeta que os aromas agora têm mais beleza, ninguém pode,nem deve viver e morrer sem na vida ter visitado a eterna namorada do Tejo, tem beleza e tranquilidade tem aceitação e verdade a Baixa e o Bairro mais alto. o seu Castelo e a Graça, tudo isto que a faz bela, Alfama e Mouraria mais a Estrela, E a Estufa fria. Ahhh...e no Jardim da Gulbenkian perdemo-nos de risos e de amores Entre estreitas passadeiras que nos mostram belas flores ,mas o Fado,que é o seu canto enfeitiça-nos à noite a Ponte e o Cristo Rei. e a natureza em Monsanto. Adelina Charneca

Poeminha

Leva-me a voar no vento sem rasgar a alma A crescer d'alento nesta tarde calma Não soltes um ai Que se não apague Não pares e vai ...